DOCUMENTÁRIO POLÊMICO: "O Sepulcro Esquecido de Jesus" da Discovery Channel



Sobre o documentário "O Sepulcro Esquecido de Jesus"
da Discovery Channel - 1980


  Análises científicas realizadas em ossuários de pedra calcária e evidências físicas encontradas em uma tumba de dois mil anos, em Talpiot, Jerusalém, indicam que essa sepultura pode ter contido os restos mortais de Jesus de Nazaré e sua família. Este documentário inédito, assinado pelos cineastas James Cameron e Simcha Jacobovici, revela com exclusividade o que pode se tratar do maior achado arqueológico da História. A produção apresenta as últimas evidências sugeridas por especialistas renomados internacionalmente, baseadas em inscrições em aramaico, análises de DNA, ciência forense, arqueologia e estatística. Entre as maiores descobertas relatadas pelo programa, está a evidência de que Jesus e Maria Madalena possam ter concebido um filho chamado Judas.


A tumba de Talpiot, Jerusalém - 1980

  Segundo o documentário, a tumba de Talpiot continha, originalmente, 10 ossuários, nove dos quais ainda estão sob a guarda da instituição Israel Antiquity Authority (IAA – Autoridade de Antigüidades Israelense). Seis dessas caixas, datadas do primeiro século d.C., apresentam inscrições com nomes que constam do Novo Testamento — “Jesus, filho de José”, “Maria,” “Maria Madalena”,  “Mateus”, “José” e “Judas, filho de Jesus.” 
  “Essa tem sido uma jornada de três anos mais extraordinária do que qualquer filme de ficção”, disse Jacobovici. “A idéia de se ter possivelmnete encontrado a tumba de Jesus e de vários membros de sua família, com evidências científicas convincentes, vai muito além do que eu poderia imaginar”.

  “Fizemos nosso trabalho, documentamos o caso; agora, chegou a hora do debate”, comentou James Cameron.
Simcha Jacobovici
  O doutor Carney Matheson, do Laboratório de Paleo-DNA da Universidade de Ontário, Canadá, conduziu análise mitocondrial de DNA em partículas microscópicas de material colhido dos ossuários de  “Jesus, filho de José” e “Mariamene e Mara” (em grego, que sugere o nome “Maria Madalena”).  Os testes concluem que ambos não eram geneticamente relacionados. “Pelo fato de ser tumba reservada a membros de uma mesma família, é possível deduzir que se trata de um casal”.

  Como mostra o documentário, Jacobovici e sua equipe usam câmeras robóticas para localizar a tumba. Acreditava-se que ela tivesse sido destruída, mas na verdade ela se encontrava no centro de um moderno complexo de apartamentos, em Jerusalém. Depois de entrar rapidamente na tumba, os arqueólogos tiveram que seguir o regulamento local e a lacraram, com a esperança de um dia retornar e conduzir suas análises.



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